Arquivos janeiro 2018

"Definindo minha primeira semana de 2018"

Tive minha primeira semana de 2018 marcada por alguns fatos históricos bons e também ruins, levando em conta que nem tudo na vida são flores. Vale lembrar e como muitos sabem; eu comecei a minha carreira pautada no setor de marketing e publicidade, e devido a ela conseguir chegar de fato em algum lugar, tanto que depois passei a atuar na implementação de "startups" que foi uma grande alavancagem em minha carreira profissional quando surgiu meu nome no mercado financeiro, claro que no exterior.

Fui CEO de duas empresas que admirava muito, e com excelente exatidão eu cumprir todas as minhas obrigações, de fato cresci no seio de uma família voltada ao empreendedorismo, que anos depois herdei com muito orgulho todos os negócios que estão de pé até hoje.

Volto a afirmar que minha vida não e aquele mar de rosas que todos pensam, passo dificuldades em muitas coisas, tanto a mim como a minha família, que faço de tudo para apoiá-los em tudo. Não tenho com o que reclamar sobre determinadas coisas, sou um homem rico pelo fato de ter meus pais vivos, uma avó maravilhosa e uma noiva que hoje em dia me apoia em tudo, da qual tudo dando certo pretendo ter um futuro próspero com filhos e minha família ao lado dela.

Mas vamos aqui agora citar sobre esses fatos históricos que vem acontecendo da qual boa parte do público em surpresa veio a saber. Inesperadamente fui nomeado para o FITA, esta entidade representa e tem um enorme poder sobre o comércio internacional, terei muitas relações diplomáticas com mais de 150 países sobre assuntos relacionados a comércio exterior, relações comerciais unilateral, definição de produtos no mercado mundial e regulamentação do mercado internacional. Para falar a verdade foi uma bomba receber esta notícias depois de cinco anos como membro do órgão. Será definida minha possa daqui a noventa dias, onde eu já entregarei a composição das nomeações de meus diretores e vice-presidentes para todos os departamentos da entidade.

Após receber a notícias de minha nomeação, ações de empresas da qual possuo ações e vínculos executivos passaram a ter uma disparada na bolsa de valores, e no dia seguinte, levantamos o índice da bolsa puxado por minha ações, feliz? Talvez. Mas o que se pode dizer e que a decisão de deixar o setor privado para atuar agora no público, me deixa muito pensante sobre o que foi minha carreira e o que conquistei atuando nela.

Tive uma vida praticamente sendo cuidado por bisavos e avos, e nesta semana o último grau que eu tive, faleceu. Sei que o melhor para a minha bisavó foi ter partido. Vivida, carismática e cheia de sorrisos durante a sua vida, ela cumpriu sua jornada na terra, muito triste pelo fato ocorrido, mas estamos nesta vida para cumprir nosso destino e partir assim que ele for realizado, e tenho certeza que ela cumpriu com exatidão. Vai com Deus, Maria das Neves.

E neste momento tão difícil da vida nacional, eu busco paliativo na maior e mais natural das drogas: a endorfina. No dia 02 de janeiro de 2018, o meu primeiro triatlo chegou a mim.

Como esperar ser um comandante da maior entidade de comércio internacional do mundo? Realmente, também não esperava. Mas antes de mais nada lhe conto agora como e minha experiência no Brasil.

É como ser empresário no Brasil? Construir minha carreira no exterior.

Tributos, mais burocracia, mais péssimo ambiente de negócios, mais imprevisibilidade... Somos todos ironman.

Empresário hoje no Brasil não dorme e não sonha. Eu desmaio.

Chegava geralmente às 8h na empresa, onde tomo banho, café da manhã, almoço lá mesmo e só saia às 20h.

A endorfina foi fundamental para fazer a empresa que toco subir dez posições no ranking de agências de publicidade do Brasil, numa virada espetacular. Ela nos ajudou a conquistar uma das maiores vitórias de minha carreira profissional no festival de Cannes ano passado, tem atraído clientes e talentos para trabalhar conosco e mudou o ambiente de trabalho. Outro fato que não posso esquecer e das outras empresas que comando nas mais diferentes áreas, e também aquele empresa centenária que herdei fundada a 125 anos por meus tataravós e que leva meu sobrenome.

Sim, foi tudo graças a ela: a endorfina.

É muito melhor que Rivotril. A história da minha vida é a luta pelo sono e pelo sonho. Esse triatlo tem me dado os dois.

Gosto muito de corrida, e essa modalidade foi que tive no Brasil.

Neste momento de desalento nacional, sou um drogado na multidão.

Eu fugi da realidade. Que, aliás, é meu truque no Brasil desde sempre.

Quando pulo da cama e vejo meu peso, entro imediatamente num sonho grande.

O homem não pode viver sem seu sonho grande. Sou pernambucano, vindo de um família de direita. A disciplina sempre foi minha praia. A endorfina me levou para a disciplina, a rotina, a soneca depois do almoço, a castanha no meio da tarde.

E, à noite, eu desmaio. Às 21h30, 22h sou um ser em transe.

Durante o dia, a endorfina me deixa em ritmo de Brasil grande. Sou um sujeito desconectado da realidade. Parece que a economia está crescendo a 4% ao ano.

O Brasil está cheio de problemas, mas tenho um orgulho: sou grande.

Enfim, é tudo gestão digna.

A grande maratona é o Brasil.

O triatlo nos dá força para enfrentar esse ironman que é ser empresario brasileiro